Bolso

Descrença com o preço da gasolina em Pelotas

Pela segunda vez em um mês Petrobras anuncia redução de valor, mas postos e consumidores não acreditam em repasse

Carlos Queiroz -

Revendedores de combustíveis em Pelotas não acreditam que o preço da gasolina possa baixar para o consumidor, apesar de mais um anúncio da Petrobras de queda no valor do produto para as refinarias. Há menos de uma mês já ocorreu isso: foi divulgada redução de 3%, chegou aos postos em cerca de 1% e dois dias depois o litro do álcool, que compõe a gasolina, aumentou 5%. A tendência é de que a situação se repita, na opinião de quem vende e de quem compra.

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Rio Grande do Sul não tem informação oficial ainda. Segundo o diretor José Henrique Schaun, que justamente por isso frisa falar pelo seu estabelecimento, o álcool responde por 27% da composição da gasolina, pois funciona como antidetonante. Assim, se sobe seu preço, consequentemente influencia no da gasolina.

Schaun destaca que só saberá de alguma alteração na próxima semana, quando ocorrer nova compra. As companhias compram das refinarias e vendem para os postos, que esperam de três a cinco dias para receber o produto, após feito o pedido. “Baixo assim que baixar para mim”, garante, ao se referir ao valor final, que em Pelotas hoje oscila entre R$ 4,07 e R$ 4,12.

Para o gerente de um posto de combustíveis, Leandro Martin, baixa nas refinarias e aumenta para os postos, o que de nada adianta, pois não há como beneficiar o consumidor com uma diferença, por menor que seja. Com a alta no litro do álcool, o estabelecimento em que trabalha nem chegou a receber combustível com preço mais baixo.

O aposentado Volnei Antônio da Rota, 62, reclama do preço da gasolina no Brasil, “a mais cara do planeta.” E não acredita que irá pagar menos. O militar Rafael Souza, 22, é da mesma opinião do aposentado. Mesmo usando moto, veículo bem mais econômico, duvida que o consumidor será beneficiado.

Saiba mais
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (9) a redução do preço do diesel e da gasolina em suas refinarias. O óleo diesel ficou 10,4% mais barato às distribuidoras, enquanto o preço da gasolina no atacado recuou 3,1%.

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